24/07/2009 , às 17h11
Gravidade dos casos da gripe A (H1N1) e da comum é semelhante
Dados indicam que abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para ambos os vírus, informa o diretor de vigilância epidemiológica
Confira aqui o áudio da entrevista coletiva
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 24 de julho, indicam semelhança entre a gravidade dos casos de influenza A (H1N1) e de gripe comum ou sazonal no Brasil. Dos 1.566 casos confirmados para a nova influenza A (H1N1) no país entre 25 de abril e 18 de julho deste ano, 14,2% apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, além de febre e tosse — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave. No mesmo período, das 528 pessoas com diagnóstico da gripe sazonal, 17% evoluíram para esse mesmo quadro.
“No Brasil, podemos afirmar categoricamente que adoecer pela gripe comum ou pela H1N1 é muito semelhante do ponto de vista da gravidade dos casos. Isso indica que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para ambos os vírus”, afirmou o diretor de Vigilância Epidemiológica do MS, Eduardo Hage, em conversa com a imprensa. Não existem estudos que apontem como o novo vírus vai se comportar daqui para frente.
De abril a julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. Desse total, 1.957 casos foram descartados para qualquer vírus influenza e 4.277 ainda estão em estudo.
Do ponto de vista da manifestação da doença por idade, também há semelhança entre os dois vírus. A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.
Por outro lado, desde abril, dos exames de diagnóstico com resultado positivo para algum tipo de vírus respiratório nos três laboratórios de referência do Brasil — Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP) —, 60% foram para H1N1. No Chile e na Argentina, esse percentual já ultrapassa 90%.
Segundo Hage, ainda é cedo para se confirmar, mas é possível que o novo vírus esteja substituindo o vírus da gripe comum.
USO DO ANTIVIRAL - Eduardo Hage reiterou que o uso indiscriminado do antiviral fosfato de Oseltamivir (conhecido como Tamiflu) para todos os casos de gripe pode tornar o novo vírus A (H1N1) resistente ao medicamento, isto é, diminuir sua eficácia no tratamento da doença. “O número de países que apresentam resistência ao novo vírus em relação ao Oseltamivir tem aumentado. Além de Hong Kong, Japão e Dinamarca, o Canadá, especificamente na província de Quebec, registrou um caso de resistência nesta semana”, disse o diretor.
De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza do Ministério da Saúde, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicadas com o fosfato de oseltamivir. O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Confira outros pontos da conversa com a imprensa:
Cálculo da letalidade e da taxa de mortalidade do novo vírus A (H1N1)
A partir de agora e de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a letalidade do novo vírus A (H1N1) será medida apenas em relação aos casos graves. O percentual de pessoas que chegam a óbito em relação ao total de pacientes graves é, no momento, de 12,8%.
A taxa de mortalidade do novo vírus A (H1N1), por sua vez, será calculada considerando o número de casos em relação ao número de habitantes. Isso permitirá a comparação da mortalidade pela gripe neste ano em relação aos anos anteriores, o que poderá ser feito depois do fechamento do mês de julho. Com as 29 mortes confirmadas no Brasil pela doença até o dia 22 de julho, a taxa de mortalidade por influenza A (H1N1) no país é de 0,015 por 100 mil habitantes. Confira outras taxas de mortalidade no mundo:
País Mortes Número de Habitantes Porcentagem final
Chile 68 16.802.953 0,4
Argentina 137 39.934.109 0,34
Austrália 37 20.950.604 0,17
Canadá 50 33.169.734 0,15
México 128 107.801.063 0,11
EUA 263 308.798.281 0,08
Reino Unido 29 61.018.648 0,04
Espanha 4 44.592.770 0,04
Brasil 29 191.481.045 0,01
Atualização de óbitos: 22 de julho de 2009
Fonte: Número de habitantes IBGE, 2008
MS não recomenda adiar viagens para estados dentro do Brasil
A recomendação do Ministério da Saúde é para que pessoas dos grupos de risco ou doenças crônicas pré-existentes, como diabetes, evitem viajar para países com transmissão sustentada, como Argentina, Chile, Reino Unido, Estados Unidos, e Canadá. Isso se deve ao fato de o governo federal não poder assegurar o tratamento fora do território nacional. Dentro do país, em qualquer estado, o cidadão tem o direito de ser atendido no Sistema Único de Saúde (SUS) e ter a conduta adotada no serviço de saúde de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.
Cuidados para se prevenir da doença
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
Recomendações para a volta às aulas
O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação recomendam que os estudantes brasileiros com sintomas de gripe sigam orientações médicas e evitem retornar às atividades escolares até estarem completamente restabelecidos. A orientação tem como objetivo reforçar a prevenção contra a nova gripe, evitando assim que alunos infectados contagiem colegas. Professores e diretores de escolas também devem ficar atentos e orientar estudantes com sintomas a retornar às suas casas. Pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de saúde ao consultório médico de confiança ao perceberem os primeiros sinais de uma gripe, que são febre repentina, tosse, coriza, dores musculares, nas articulações e dor de cabeça.
Confiram algumas tabelas sobre a situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009
Tabela 1. Distribuição de casos notificados de síndrome gripal segundo classificação etiológica e unidade federada. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009.
ID UF SUSPEITO CONFIRMADO A(H1N1) CONFIRMADO (SAZONAL) DESCARTADO TOTAL
n % n % n % n % n %
1 SP 1.671 50,09 666 19,96 387 11,60 612 18,35 3.336 100
2 PR 689 65,12 65 6,14 2 0,19 302 28,54 1.058 100
3 RJ 599 60,69 205 20,77 27 2,74 156 15,81 987 100
4 RS 641 68,26 159 16,93 2 0,21 137 14,59 939 100
5 MG 184 33,64 139 25,41 26 4,75 198 36,20 547 100
6 SC 135 37,50 64 17,78 0,00 161 44,72 360 100
7 BA 163 64,94 48 19,12 29 11,55 11 4,38 251 100
8 DF 27 22,50 40 33,33 11 9,17 42 35,00 120 100
9 PE 11 12,36 24 26,97 1 1,12 53 59,55 89 100
10 GO 10 11,24 20 22,47 7 7,87 52 58,43 89 100
11 ES 23 26,74 13 15,12 14 16,28 36 41,86 86 100
12 PA 4 6,06 32 48,48 8 12,12 22 33,33 66 100
13 CE 23 50,00 13 28,26 -- -- 10 21,74 46 100
14 SE 22 51,16 9 20,93 4 9,30 8 18,60 43 100
15 MT 15 34,88 7 16,28 2 4,65 19 44,19 43 100
16 MA 14 33,33 5 11,90 -- -- 23 54,76 42 100
17 RN 1 2,38 14 33,33 5 11,90 22 52,38 42 100
18 MS 16 38,10 6 14,29 -- -- 20 47,62 42 100
19 AL 12 32,43 8 21,62 2 5,41 15 40,54 37 100
20 TO -- -- 11 42,31 -- -- 15 57,69 26 100
21 PI 1 4,00 7 28,00 -- -- 17 68,00 25 100
22 PB 3 13,64 5 22,73 1 4,55 13 59,09 22 100
23 AC 10 76,92 1 7,69 -- -- 2 15,38 13 100
24 RO 3 60,00 -- -- -- -- 2 40,00 5 100
25 RR -- -- 2 40,00 -- -- 3 60,00 5 100
26 AP -- -- 1 20,00 -- -- 4 80,00 5 100
27 AM -- -- 2 50,00 -- -- 2 50,00 4 100
TOTAL 4.277 51,36 1.566 18,80 528 6,34 1957
Tabela 2. Distribuição de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), segundo gênero e classificação etiológica. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009.
Classificação Feminino Masculino Total
n % n % n %
Em investigação 541 54,87 445 45,13 986 100
Influenza A(H1N1) 117 52,70 105 47,30 222 100
Influenza sazonal 51 57,95 37 42,05 88 100
Descartado 173 60,28 114 39,72 287 100
Total 882 55,72 701 44,28 1583 100
Tabela 3. Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Tabela 4. Distribuição de casos de SRAG pela nova Influenza A(H1N1), segundo fatores de risco (n=222). Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Dentre os fatores de risco para doença grave, relacionados no Protocolo, para os casos de SRAG pela nova influenza A(H1N1), destacam-se gestação, pneumopatias crônicas e doença cardio-vascular (hipertensão e cardiopatia) (Tabela 5).
Fonte: SINAN
* O calculo de proporção de gestantes (n=8) teve como base o universo de 116 mulheres com SRAG. Os outros percentuais correspondem ao universo de 222 pacientes.
Tabela 5. Distribuição de casos confirmados de SRAG por Influenza A(H1N1), segundo classificação etiológica e faixa etária. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Mais de 60% dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pelo novo vírus influenza A(H1N1) e pelo vírus de influenza sazonal está concentrado na faixa etária de 20 a 49 anos. A idade média para ambos os tipos de vírus é de 29 anos.
Obs: 2 registros sem informação no campo idade em influenza A(H1N1)
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Gravidade dos casos da gripe A (H1N1) e da comum é semelhante
Dados indicam que abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para ambos os vírus, informa o diretor de vigilância epidemiológica
Confira aqui o áudio da entrevista coletiva
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 24 de julho, indicam semelhança entre a gravidade dos casos de influenza A (H1N1) e de gripe comum ou sazonal no Brasil. Dos 1.566 casos confirmados para a nova influenza A (H1N1) no país entre 25 de abril e 18 de julho deste ano, 14,2% apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, além de febre e tosse — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave. No mesmo período, das 528 pessoas com diagnóstico da gripe sazonal, 17% evoluíram para esse mesmo quadro.
“No Brasil, podemos afirmar categoricamente que adoecer pela gripe comum ou pela H1N1 é muito semelhante do ponto de vista da gravidade dos casos. Isso indica que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para ambos os vírus”, afirmou o diretor de Vigilância Epidemiológica do MS, Eduardo Hage, em conversa com a imprensa. Não existem estudos que apontem como o novo vírus vai se comportar daqui para frente.
De abril a julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. Desse total, 1.957 casos foram descartados para qualquer vírus influenza e 4.277 ainda estão em estudo.
Do ponto de vista da manifestação da doença por idade, também há semelhança entre os dois vírus. A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.
Por outro lado, desde abril, dos exames de diagnóstico com resultado positivo para algum tipo de vírus respiratório nos três laboratórios de referência do Brasil — Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP) —, 60% foram para H1N1. No Chile e na Argentina, esse percentual já ultrapassa 90%.
Segundo Hage, ainda é cedo para se confirmar, mas é possível que o novo vírus esteja substituindo o vírus da gripe comum.
USO DO ANTIVIRAL - Eduardo Hage reiterou que o uso indiscriminado do antiviral fosfato de Oseltamivir (conhecido como Tamiflu) para todos os casos de gripe pode tornar o novo vírus A (H1N1) resistente ao medicamento, isto é, diminuir sua eficácia no tratamento da doença. “O número de países que apresentam resistência ao novo vírus em relação ao Oseltamivir tem aumentado. Além de Hong Kong, Japão e Dinamarca, o Canadá, especificamente na província de Quebec, registrou um caso de resistência nesta semana”, disse o diretor.
De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza do Ministério da Saúde, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicadas com o fosfato de oseltamivir. O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Confira outros pontos da conversa com a imprensa:
Cálculo da letalidade e da taxa de mortalidade do novo vírus A (H1N1)
A partir de agora e de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a letalidade do novo vírus A (H1N1) será medida apenas em relação aos casos graves. O percentual de pessoas que chegam a óbito em relação ao total de pacientes graves é, no momento, de 12,8%.
A taxa de mortalidade do novo vírus A (H1N1), por sua vez, será calculada considerando o número de casos em relação ao número de habitantes. Isso permitirá a comparação da mortalidade pela gripe neste ano em relação aos anos anteriores, o que poderá ser feito depois do fechamento do mês de julho. Com as 29 mortes confirmadas no Brasil pela doença até o dia 22 de julho, a taxa de mortalidade por influenza A (H1N1) no país é de 0,015 por 100 mil habitantes. Confira outras taxas de mortalidade no mundo:
País Mortes Número de Habitantes Porcentagem final
Chile 68 16.802.953 0,4
Argentina 137 39.934.109 0,34
Austrália 37 20.950.604 0,17
Canadá 50 33.169.734 0,15
México 128 107.801.063 0,11
EUA 263 308.798.281 0,08
Reino Unido 29 61.018.648 0,04
Espanha 4 44.592.770 0,04
Brasil 29 191.481.045 0,01
Atualização de óbitos: 22 de julho de 2009
Fonte: Número de habitantes IBGE, 2008
MS não recomenda adiar viagens para estados dentro do Brasil
A recomendação do Ministério da Saúde é para que pessoas dos grupos de risco ou doenças crônicas pré-existentes, como diabetes, evitem viajar para países com transmissão sustentada, como Argentina, Chile, Reino Unido, Estados Unidos, e Canadá. Isso se deve ao fato de o governo federal não poder assegurar o tratamento fora do território nacional. Dentro do país, em qualquer estado, o cidadão tem o direito de ser atendido no Sistema Único de Saúde (SUS) e ter a conduta adotada no serviço de saúde de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.
Cuidados para se prevenir da doença
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
Recomendações para a volta às aulas
O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação recomendam que os estudantes brasileiros com sintomas de gripe sigam orientações médicas e evitem retornar às atividades escolares até estarem completamente restabelecidos. A orientação tem como objetivo reforçar a prevenção contra a nova gripe, evitando assim que alunos infectados contagiem colegas. Professores e diretores de escolas também devem ficar atentos e orientar estudantes com sintomas a retornar às suas casas. Pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de saúde ao consultório médico de confiança ao perceberem os primeiros sinais de uma gripe, que são febre repentina, tosse, coriza, dores musculares, nas articulações e dor de cabeça.
Confiram algumas tabelas sobre a situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009
Tabela 1. Distribuição de casos notificados de síndrome gripal segundo classificação etiológica e unidade federada. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009.
ID UF SUSPEITO CONFIRMADO A(H1N1) CONFIRMADO (SAZONAL) DESCARTADO TOTAL
n % n % n % n % n %
1 SP 1.671 50,09 666 19,96 387 11,60 612 18,35 3.336 100
2 PR 689 65,12 65 6,14 2 0,19 302 28,54 1.058 100
3 RJ 599 60,69 205 20,77 27 2,74 156 15,81 987 100
4 RS 641 68,26 159 16,93 2 0,21 137 14,59 939 100
5 MG 184 33,64 139 25,41 26 4,75 198 36,20 547 100
6 SC 135 37,50 64 17,78 0,00 161 44,72 360 100
7 BA 163 64,94 48 19,12 29 11,55 11 4,38 251 100
8 DF 27 22,50 40 33,33 11 9,17 42 35,00 120 100
9 PE 11 12,36 24 26,97 1 1,12 53 59,55 89 100
10 GO 10 11,24 20 22,47 7 7,87 52 58,43 89 100
11 ES 23 26,74 13 15,12 14 16,28 36 41,86 86 100
12 PA 4 6,06 32 48,48 8 12,12 22 33,33 66 100
13 CE 23 50,00 13 28,26 -- -- 10 21,74 46 100
14 SE 22 51,16 9 20,93 4 9,30 8 18,60 43 100
15 MT 15 34,88 7 16,28 2 4,65 19 44,19 43 100
16 MA 14 33,33 5 11,90 -- -- 23 54,76 42 100
17 RN 1 2,38 14 33,33 5 11,90 22 52,38 42 100
18 MS 16 38,10 6 14,29 -- -- 20 47,62 42 100
19 AL 12 32,43 8 21,62 2 5,41 15 40,54 37 100
20 TO -- -- 11 42,31 -- -- 15 57,69 26 100
21 PI 1 4,00 7 28,00 -- -- 17 68,00 25 100
22 PB 3 13,64 5 22,73 1 4,55 13 59,09 22 100
23 AC 10 76,92 1 7,69 -- -- 2 15,38 13 100
24 RO 3 60,00 -- -- -- -- 2 40,00 5 100
25 RR -- -- 2 40,00 -- -- 3 60,00 5 100
26 AP -- -- 1 20,00 -- -- 4 80,00 5 100
27 AM -- -- 2 50,00 -- -- 2 50,00 4 100
TOTAL 4.277 51,36 1.566 18,80 528 6,34 1957
Tabela 2. Distribuição de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), segundo gênero e classificação etiológica. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009.
Classificação Feminino Masculino Total
n % n % n %
Em investigação 541 54,87 445 45,13 986 100
Influenza A(H1N1) 117 52,70 105 47,30 222 100
Influenza sazonal 51 57,95 37 42,05 88 100
Descartado 173 60,28 114 39,72 287 100
Total 882 55,72 701 44,28 1583 100
Tabela 3. Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Tabela 4. Distribuição de casos de SRAG pela nova Influenza A(H1N1), segundo fatores de risco (n=222). Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Dentre os fatores de risco para doença grave, relacionados no Protocolo, para os casos de SRAG pela nova influenza A(H1N1), destacam-se gestação, pneumopatias crônicas e doença cardio-vascular (hipertensão e cardiopatia) (Tabela 5).
Fonte: SINAN
* O calculo de proporção de gestantes (n=8) teve como base o universo de 116 mulheres com SRAG. Os outros percentuais correspondem ao universo de 222 pacientes.
Tabela 5. Distribuição de casos confirmados de SRAG por Influenza A(H1N1), segundo classificação etiológica e faixa etária. Brasil, até semana epidemiológica 28 de 2009
Mais de 60% dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pelo novo vírus influenza A(H1N1) e pelo vírus de influenza sazonal está concentrado na faixa etária de 20 a 49 anos. A idade média para ambos os tipos de vírus é de 29 anos.
Obs: 2 registros sem informação no campo idade em influenza A(H1N1)
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